Naísa Gécida Alves Santos
Revisora de textos desde 2010 e, assim, ciente de muitas das dificuldades encontradas por esses profissionais, a autora desafiou-se a compreender melhor a atuação da categoria em sua região, Belo Horizonte-MG. Para tanto, focou a prestação autônoma de serviços, reconhecendo que aos revisores que exercem essa atividade faltam dados mercadológicos em que se embasar para negociar diretamente com autores/editoras/publicadores ou mesmo delimitar as funções que lhes cabem em cada atendimento. Na busca dessas respostas, primeiramente se apresenta reflexão acadêmica sobre a profissão, a partir de análise sobre como o revisor de textos é descrito em obras de referência nacional, notadamente manuais de editoração, tendo sido identificada divergência de atividades lhe atribuídas nas diferentes publicações. Na sequência, analisam-se dados levantados por meio de questionário respondido voluntariamente por 44 revisores autônomos de Belo Horizonte. Portanto, a se considerarem a falta de órgão oficial de representação da categoria e, sobretudo, a importância da constante troca de experiência com outros profissionais da área, as análises aqui apresentadas têm como objetivo discutir a realidade do mercado belo-horizontino a partir de depoimentos dos próprios revisores de texto autônomos e, por fim, fomentar a valorização desses profissionais.
Palavras-chave: Revisor de textos autônomo. Belo Horizonte. Contexto profissional.
Data de publicação: 2020